PRESENTE























Ele sai da penumbra e descobre uma luz em cores.
Ainda cego e fraco, senti sua pele aquecida.
Agradece o sabor agradável daquele mormaço
que aos poucos, evapora a camada fina de gelo
que outrora preservara rancor e desesperança.
Agora, completamente nu e inteiramente livre
caminha em direção à luminosidade oferecida.
Não se importa mais com formas ou cores
da vulnerabilidade do existir. Busca em si, a verdade.
E pergunta: e agora?