PASSAGEIRO



































Navego perdido no tempo
De um amor esquecido
Margeio em seus pensamentos
Digo sim quando quero dizer não
Contra-maré vou seguindo
À procura da razão
Quebro a barreira do tempo
De um amor adormecido
Digo talvez quando quero por inteiro
Sou mendigo em busca de uma solução
Navego no tempo a procura de um coração
Nessa estrada sou passageiro solitário
A procura de alguém
Navego perdido em mim.

5 comentários:

Michele P. disse...

Paulo

A essência de seu poema é doce. Costumo dizer que textos assim "derretem na boca". É uma expressão para indicar a sensação confortante e delicada que ele provoca. Lindo mesmo.

Bjs

Encantadora de Abelhas disse...

Oi Paulo!
Tem um selinho lá esperando por vc... Espero que goste!
Bj

Malu disse...

Oi , Paulo !

Melancolicamente linda essa
poesia ...
Doce e suave também.


BjO Grande e uma Noite Serena.

Encantadora de Abelhas disse...

...Mas não precisa seguir etiquetas, apenas pegue o presente, é seu! ririri...

Paula Nunes disse...

E quem consegue ir de encontro com o coração...
Amores que não se apagam e que serão sempre difíceis de serem esquecidos....Aiiiiiiii esses amores nunca se acabam.

Obrigada pelos comentários em meu Bloguinho.
Seus textos são fontes de expiração.

Beijosss