Oposto

Ando meio descontente
Um tanto quanto esquecido
Meio bicho...
Meio gente...
Um tanto quanto mitológico
Um tanto quanto pré-histórico
Meio gente
Meio bicho
Às vezes alado
Às vezes peregrino
Têm horas que eu choro
Têm horas que eu sorrio
Durmo mais que devo
Sonho menos que preciso
É um ziguezague no caminho
É um ziguezague indefinido
Ando um tanto quanto vagaroso
Um tanto quanto aflito
Um dia sol
Um dia lua
Um dia vento
Um dia chuva
Ando meio descontente
Um tanto quanto doente
Com a alma dormente
Com os pés feridos.
Ando assim, Maria, sem saber...
um tanto quanto meio perdido.



Paulo Francisco

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Paulo,sim entre erros e acertos:Nós continuamos a procura do verdadeiro AMOR!
Falando do seu poema,você está completamente perdido neste amor que não consegue aceitar.
Pare de pensar no que as pessoas vão achar! Aí sim você vai voltar a ser feliz.
No AMOR não existe está palavra! (ANTIÉTICO)
Obs:Se eu estiver errada deixa pra lá,eu as vezes falo demais beijinhos neste coração cheio de amor pra dá!

Anônimo disse...

Que buniteza!

Sabe que o que pode te parecer descontentamento, para mim que o leio parece-me um atraente jeito largado de ser. Gosto do seu descompromisso Paulo, seu jeito meio ermitão de ser. Porque vejo em você uma doçura, semelhante ao mel escondido em tronco de árvore centenária, o que se vê é a resistência o que se prova é o doce.

Beijo

R. Vieira disse...

Gostei demais dos teus andares Paulo. Muito obrigada pela visita!
Teu blogue lindo somo sempre!

Abraço pra ti :)

Paula Barros disse...

Lendo e apreciando a sua força criativa.
beijo