Veneno






Na ponta da esferográfica
há a tinta que grafara
as histórias tortas
em metáforas
perdidas e mortas.
Nas palavras, havia o veneno
que manchara
de negro
a  língua ferina
da moça sem nome.

7 comentários:

chica disse...

Muito lindo tua inspiração...Bem bolada! abração,chica( e mancha mesmo essa tinta...)

Anônimo disse...

Uma macha que fica em cada verso teu.
Revolta? Desabafo?
Poesia!!!
Beijo.
isa.

Rô... disse...

oi meu amigo,

o que a boca não pronuncia,
as mãos deixam registradas...
perfeito!!!

beijinhos

maria teresa disse...

Agressivo? Magoado? Inspirado!
Palavras registadas podem ser perigosas mais do que faladas...

Catia Bosso disse...

Veneno sempre veneno!!!

Ah moça má!!!


bjsMeus

Catita

Dulce disse...

Se a tinta pode tornar-se veneno, o poeta sabe adoçar-lhe o gosto para que a bebida se torne doce ao leitor.

Simone MartinS2 disse...

O que a moça não sabe,
é que voce, usou a borracha
para apagar o borrão e escrever
o nome dela em teu coração...Abraços