MÚLTIPLA



Banhou-se como se fosse o último
acariciou-se como se fosse seda
aprontou-se como se fosse a noiva
e no jardim de flores amarelas
ela rodopiou como se fosse Cigana
a seduzir Dom José...
e na chegada da lua, despiu-se de Carmem
vestiu-se de seda e dormiu o sono eterno
como se fosse Madame Butterflay.

7 comentários:

maria teresa disse...

Metamorfoses? Não! Sinto como se fossem as etapas de vida de uma mulher...nascer, crescer,...amar,...morrer,...
Abracinho meu!

isa disse...

Ritmo,beleza e sensualidade!
Beijo.
isa.

✿ chica disse...

Maravilha de multiplicidade! um lindo domingo,abraços,chica

Van disse...

A multiplicidade é o que encanta, cria muitas possibilidades

Beijos, Paulo!

Luís Coelho disse...

Como se fosse a última coisa a fazer
Banhou-se, acariciou-se e aprontou-se como se fosse noiva.

Uma ideia poética com musicalidade e movimento.

Agradeço a passagem no lidacoelho.
Voltarei a passar por aqui e iremos encontrar-nos, nestas trocas de ideias e construção.

Sirlara Wandenkolk disse...

adorei as imagens e as referências.. rsrs
Beijo, bom domingo ^^

Anna Amorim disse...

Belíssimo poema de inspirarão múltipla a partir da música do Chico e passando pela intensidade de Carmem a dramaticidade de Madame Butterflay.

Beijos,beijos