Banhou-se como se fosse o último
acariciou-se como se fosse seda
aprontou-se como se fosse a noiva
e no jardim de flores amarelas
ela rodopiou como se fosse Cigana
a seduzir Dom José...
e na chegada da lua, despiu-se de Carmem
vestiu-se de seda e dormiu o sono eterno
como se fosse Madame Butterflay.
7 comentários:
Metamorfoses? Não! Sinto como se fossem as etapas de vida de uma mulher...nascer, crescer,...amar,...morrer,...
Abracinho meu!
Ritmo,beleza e sensualidade!
Beijo.
isa.
Maravilha de multiplicidade! um lindo domingo,abraços,chica
A multiplicidade é o que encanta, cria muitas possibilidades
Beijos, Paulo!
Como se fosse a última coisa a fazer
Banhou-se, acariciou-se e aprontou-se como se fosse noiva.
Uma ideia poética com musicalidade e movimento.
Agradeço a passagem no lidacoelho.
Voltarei a passar por aqui e iremos encontrar-nos, nestas trocas de ideias e construção.
adorei as imagens e as referências.. rsrs
Beijo, bom domingo ^^
Belíssimo poema de inspirarão múltipla a partir da música do Chico e passando pela intensidade de Carmem a dramaticidade de Madame Butterflay.
Beijos,beijos
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