Imaginário I



Numa tarde esquecida pelo sol.
onde a mata se cobria de neblina
e a estrada serpenteava em curvas e desafios.
Eu me perguntava num silêncio profundo
para onde estávamos indo.
Não por medo. Não por não confiar.
Simplesmente porque naquele instante
não queria chegar a nenhum lugar.
Queria continuar seguindo em frente
Simplesmente viajando
ziguezagueando em pensamentos
num eterno e doce sonhar.

Paulo Francisco

4 comentários:

Paula Barros disse...

Segue, segue....
beijos

Escritora de Artes disse...

A imaginaçao nos leva para todos os "mundos"....

Bjos

Sandra May disse...

Perfeito!
Bjs

lis disse...

Coisa boa nossa imaginação!
voamos livremente por estradas que nunca vimos antes.
e sonhamos!
Poesia que me inspira,
obrigada por ser o meu amigo Paulo Francisco. rs