Calmaria

Às vezes, minhas cores ficam claras
e neste meu céu de outono, encontro gaivotas
agitadas
agitadinhas
dançando pras ondas
querendo brincar
quase sempre, elas furtam minhas cores
brincam de esconde-esconde
deixam-me bobo de desejo
querendo namorar
De quando em quando, minhas cores
são furtadas por gaivotas agitadas
agitadinhas
que gostam de brincar
e neste tempo de mar calmo
eu, um montanhês nato,
fico a olhar para a planície
querendo viajar...
não sei se vou de trem
não sei se monto uma caravana
atravesso desertos e montanhas
ou se pego carona nas asas das
agitadas gaivotas que de quando em quando
vem me visitar.

5 comentários:

Sola en el universo disse...

As minhas cores agora sao mais brilhantes :D

Moisés Augusto Gonçalves disse...

Eu pegaria "carona nas asas das agitadas gaivotas..."
Um abração!

Rosane Marega disse...

Voando, claro Paulo!
BeijoOOOOO

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Paulo.
Faça o que pedir o seu coração, seja na calmaria ou agitação, o que importa é viajar em nossa alma sempre tão intensa.
Adoro teus poemas.
Tudo de bom.
Beijos na alma.

maria teresa disse...

Olá Paulo, voltei a visitar amigos!
As cores, sempre as cores da vida, que mexem comigo...
Viagens que se fazem mesmo que o corpo fique quedo... o poema não pode ficar prisioneiro na alma do poeta, esta partilha não tem preço!
Deixo-te um abracinho