Outro Porto

Numa viagem imprecisa
à deriva
levado por ventos nervosos
sacudido por ondas repetidas
chegou quase morto à terra firme
Havia coqueiro e água de coco
Havia pássaros verdes e vermelhos
e uma brisa a cantar
Também havia montanhas
cobertas de verde rio de água pura
cavernas  desabitadas
e a solidão para lhe assombrar.


Paulo Francisco

2 comentários:

Anônimo disse...

Sabe Paulo,eu sei que existem vários blogs com lindas postagens,mas não são sinceros.
Tudo que escrevo são verdadeiros,vem de dentro da minha alma! Vivo na solidão,e viajo nos meus pensamentos,e você parece que vive assim também!
Eu não te conheço,mas o que escreve me passa isso! Ou é com certeza um verdadeiro poeta! Beijinhos.

Não me perder em minha vida disse...

as vezes passo e não deixo meu recado só sinto suas palavras , as vezes dá vontade de falar....