de montão...
Durmo contemplando o céu marinho, acordo com ele azulzinho. Não gosto de discursos, gosto mesmo é de poesia. Odeio conversas fiadas, mas adoro uma boa história contada.
Ela e ele
Música
Contradição
Na urbanidade estabelecida, há ainda, a ruralidade florida
- transição de comportamento naturalmente vivido.
Buzinam-se os carros - cantam os pássaros
Correm os homens – voam as esperanças.
À ruralidade invadida, nascem, a cada dia, pilares gigantes
morre, todos os dias, um tronco naturalmente bronco.
Aos olhos nativos – beleza
Aos olhos estrangeiros- tristeza.
Para a urbanidade invasora, a natureza reclama febril.
Chorosa, definha-se a cada segundo – perde o seu encanto.
Na urbanidade arrebatadora, o homem pensa que ganha
– mas quem perde é a criança.
Tempo
Momento de certeza - presteza
Calmaria invadida - inquietude adormecida
Momentos meus – egoisticamente meus
definitivamente meus - levianamente meus
e somente meus e de mais ninguém.
Portas e janelas fechadas - campainha desativada.
Momento de certeza – lhaneza.
Crasso ou não
há verdades a serem ditas - doa a quem doer.
Parto aos braços do verão
e quem sabe um amor licencioso até o carnaval.
Uma bela menos fera mulher.
Um talvez na incerteza do ter.
Um quem sabe na certeza do ser.
Parto no colo da brisa vadia
Busco o silêncio perdido
mas, que não seja a solidão.
Momentos de clareza - certeza no coração.
Do outro lado da rua
Quando saí de sua casa
olhei pra cima
e
vi
um céu mágico
bailado por nuvens cinzas
- meninas brincando
ao redor da lua.
Quando saí de sua casa
olhei pro céu
e
vi
uma lua clara
quase inteira
tão verdadeira
quanto a tua lua cheia
vestida de densas nuvens
e vigiada por uma estrela-guia.
Quando olhei para o céu
lembrei-me de ti
e de tua joia rara
e de tua joia rara
tão rara quanto tu és
Valeria Soares
- amiga verdadeira.
- amiga verdadeira.
Íntimo
É uma dorzinha miúda que corrói aos poucos; que entra pelo corpo através do ar respirado.
É uma dor miudinha que se aninha no peito e bate forte no coração.
É uma coisa que ninguém quer ter.
É uma coisa que penumbra os olhos e que afasta o sorriso temporariamente.
É uma coisa só minha, uma dorzinha só minha e de mais ninguém.
É uma saudade só minha, só minha, e de mais ninguém.
Tarde morena
A tarde chegou morena e doce.
Ela chegou trazendo consigo uma canção
na forma de vento manso.
- trouxe, também, uma chuva fininha e bailarina.
A tarde chegou aromatizada pelo passado
e refrescada por lembranças brandas.
Ela chegou tão morena e tão doce
que ganhei tempo
olhando-a pela janela
- sentindo-a no cheiro da terra molhada
e nas canções do vento.
Mudança
Circunstancialmente parto
em setembros floridos
manhãs amarelas
tardes prateadas
e noites marinhas.
Transitivamente parto
em ventanias
descanso em calmarias
e sonho deitado em tapete
mágico.
Obliquamente parto
em setembros floridos
em busca de dezembros quentes
- Eu parto simplesmente.
REFUGIO
Aqui tudo é sagrado
O gavião e o pássaro
O piar da coruja
O tatu invasor
A cobra que visita
E a perereca que grita
Aqui tudo é sagrado
O ninho do beija-flor
O noturno ouriço
O gato no mato
A cotia
Aqui tudo é sagrado
O lagarto sem rabo
E as meninas aflitas
Luli, Lolita e Olga Maria
Minhas cadelas vira-latas
Que só me dão alegrias
(Elas não estão mais aqui)
Paulo Francisco
O gavião e o pássaro
O piar da coruja
O tatu invasor
A cobra que visita
E a perereca que grita
Aqui tudo é sagrado
O ninho do beija-flor
O noturno ouriço
O gato no mato
A cotia
Aqui tudo é sagrado
O lagarto sem rabo
E as meninas aflitas
Luli, Lolita e Olga Maria
Minhas cadelas vira-latas
Que só me dão alegrias
(Elas não estão mais aqui)
Paulo Francisco
REFLEXO
Quero mais que o espelho
quero na menina do olho
a minha imagem
refletida
mergulhada
em água doce.
FRENTE FRIA (ii)
Manhãs nebulosas
ventanias frias
sóis gelados
gente encolhida
coração apertado
ao meio dia
Outono que se vai
num valsar lento
de um noivo apaixonado
entre folhas que se agitam
Bailarinas frenéticas
rubras, amarelas -
pálidas meninas
levadas pelo vento
em melancolia
Manhãs de outono
aquecidas pelo carvão
da lenha queimada
que virou cinza.
ventanias frias
sóis gelados
gente encolhida
coração apertado
ao meio dia
Outono que se vai
num valsar lento
de um noivo apaixonado
entre folhas que se agitam
Bailarinas frenéticas
rubras, amarelas -
pálidas meninas
levadas pelo vento
em melancolia
Manhãs de outono
aquecidas pelo carvão
da lenha queimada
que virou cinza.
TOLICE
Hoje acordei torto
reclamando de tudo
virado
abaixei o telefone
fui para a varanda
e fiquei na rede
olhando o céu azulado
esperando chuva
que não veio
hoje acordei velho
como dizem por ai
rabugento
e quando dei por mim
perdi um tempo danado
enfezado comigo mesmo
emburrado sem motivo
nem pesadelo tive
pra tamanha basbaquice.
DESPEDIDA
O pátio vazio
Gramado não pisado
Silêncio quase normal
Se não fosse o vento
Na janela do castelo
Convidando-me a sair
E, eu, o último fantasma
Insisto em ficar.
Não vou embora antes de cantar
a beleza deste lugar.
TREMOR
Rajada de vento
que arrepia
seca o corpo
em tempestade
trovões
relâmpagos
flashs
corpo-terremoto
corpo-agonia
corpo- majestade
rajada de vento
que esquenta
caminha pelo corpo
Calmaria...
que arrepia
seca o corpo
em tempestade
trovões
relâmpagos
flashs
corpo-terremoto
corpo-agonia
corpo- majestade
rajada de vento
que esquenta
caminha pelo corpo
Calmaria...
Prazer
Ficamos naquela grama verde tomando banho de sol. Banho de sol, sozinhos, juntinhos, no parque vazio de gente e cheio de amor. Tomamos banho de sol feito aborígenes naquela tarde quente invernal - cheia de sol, sal e calor.
Prazer II
No adormecer da tarde
espero o céu marinho
E feito menino
fico aqui, quietinho,
a me balançar
Gosto desta varanda,
gosto desta rede
gosto deste verde
pra namorar
A RESPOSTA CERTA
Basta uma única palavra
Não quero um texto
Rejeito o terço
Outro jeito
Nem pensar
Basta uma palavra
E nada mais
Sem discurso
Juro
Não vou aguentar
Basta dizer-me
A palavra necessária
Exata
Uma palavra basta
E mais nada
Basta somente a magia
De um sim.
CANÇÃO DE AMOR
Meu coração estava acinzentado
Desacelerado
Revés
Por isso fugi daqui
Desapareci
Embarquei sem rumo
Fui à procura de mim
Caminhei até os confins
E lá permaneci
Descobrindo afinal
Que não é o fim
E voltei
Pra amar você
Mais uma vez
Meu coração está apaixonado
Acelerado
[Vicissitude]
Por isso estou aqui
Apareci
Desembarquei
à procura de ti.
FRAGMENTOS
Não sei mais quem sou
Estou perdido em mim
Navego em ares alheios
Busco o brilho do sol
Vago em estradas encharcadas
Caminho em mares mortos
E só encontro pedaços
Amassados
Desbotados
Esquecidos
Estou em busca
Procuro por mim
Não sei se me encontrarei
Não conheço o caminho
Nem o encanto que recupere
O amor que se perdeu
VÍCIO
Eu não posso deixá-la agora
Meu sangue não foi depurado
Ainda continuo viciado
Dependente de você
E mesmo que te tirasse
De minhas veias
Precisaria mais de uma vida
Pra que saísse de minha alma
Sou viciado
Dependente
De seu amor
E sem ele
Só sentiria dor
Ficaria doente
Descontente
Desassossegado
Magoado
Retardado
Sem norte
Seria a morte
Para mim
Então, não me mande embora
Imploro:
Não é o fim.
REQUERIMENTO
Tristeza, a porta está aberta
Não demore por aqui
Não tenho tempo
Pra chorar
Só tenho tempo
Pra sorrir
Dizem que a felicidade
É passageira
Mas ela só chega
Se você partir
Então não demore
Vai embora
Eu quero ser feliz
PEDAÇO DE MIM
Não quero nem saber
se vou ser clichê
eu te amo
não sei viver sem você
quero a sua inocência
o seu jeito de ser
tô perdido/em conflito
aqui, sem você
não quero nem saber
se vou ser repetitivo
ainda acredito
em seu amor
venha
sem problema
estou sem dor
te espero
sou sincero
quero o seu calor
por um dia
por uma hora
por um segundo
por um alô
a saudade mata
dilacera
arrebenta coração
estou sem fôlego
sem ação
no sufoco
perdido/louco
sem você
João
Meu filho!
(Poema publicado dentro de um texto meu - resolvi publicá-lo solto por aqui)
LUCIDEZ
E a tela que era branca
se tranforma, se mancha
borrões, traços inacabados
surgem
E o branco que era cor
se tranforma em lembrança
branca, neve, leite, pele
E a lembrança que já não é
mais branca se tranforma,
se mancha em figuras inacabadas
opacas, sem cor
E a tela se rompe
não há mais tela - nem lembranças
não há artérias, não há pulso
E o branco ficou negro
e o negro se transforma
em todas as cores
abstratas, inexatas
Essim o louco dorme
no mais normal dos sonos
e quando acorda
uma nova lembrança
uma nova esperança
uma nova criança surge na tela branca
Garrido
Minha namorada amada
iluminada inspiração
Minha vida perdida
se foi com a desilusão
Minha namorada amada
ilustrada em meu
coração
Minha namorada amada
encontrada
libertada
querida
garrida
Amada namorada
tu és minha canção.
Água na boca
Na contra mão da fábula
há uma nova estória
- a perereca sapeca
levada da breca
quer se transformar
em cinderela.
Mas quem tem coragem
de beijar a fria boca
da olhuda de pernas tortas?
Tadinha!
Sozinha, permanece pulando
de lagoa em lagoa como boba
a olhar desconfiada
na esperança
do amor da outra.
Simplesmente
Maria tentou ser mais que um nome.
Ela tentou ser flor, tentou ser mar, tentou ser céu
Maria não teve amigos, não teve amor, não teve ninguém
Maria viveu num mundo inventado.
Maria tentou ser mais que um nome.
Não conseguiu.
Hoje, Maria tem outro nome
não é flor
não é mar
não é céu.
Hoje, Maria é simplesmente
desilusão.
Reencontro
Por que me queres?
Há marcas guardadas
cravadas
de um passado
velado
quase esquecido.
Por que me queres?
Relembrar é morrer
de novo
e de novo
cair no abismo.
Partido
Tornou-se mudo
cego
e surdo
diante daquele amor.
Tornou-se estátua
de carne fria
ao vê-lo
partir
ir...
seguir um
caminho seu
e
sem ele.
Escolha
Entre o sim e o não
Entre a certeza e a duvida
Entre o fulgor e a ignorância
Entre o reputado e o logrado
Entre as duas colunas
Fico com a primeira
E entre nós dois
adivinha quem vem primeiro?
Humanóide
Na mística certeza de seu ser
criou-se a imagem intima
da perfeição mecânica
Aos olhos de quem a vê
a incerteza entre o sim e o não
- Humana?
SERENIDADE
Mesmo com toda perplexidade
Continuo criança
Ainda vive em mim
O menino
O moleque
O guri
Mesmo com toda indignidade
Ainda há em mim esperança
Não sou velho
Não sou moço
Sou um ser que avança
E avançando
Cresço
Nada me espanta
Mesmo com toda maldade
Continuo a acreditar
Que há bondade
Mesmo com toda perplexidade
Continuo acreditando no homem
Sou um ser que avança
Segurando à mão de uma criança
Blecaute
Era tudo tão pequeno
tão mesquinho
que os meus olhos
cegaram-se
apagando em mim
a luz que outrora
existia.
Orgulho de ser
Na combinação de seus antepassados
registrou-se em marca d´agua
quase imperceptível – a cor d´alma.
que não era branca
que não era amarela
que não era parda
que não era vermelha
que não era preta
- era a mistura de todas elas
na transformação da raça.
Na combinação de seus antepassados
misturaram-se os continentes
registrou-se em sua alma
a constituição genotípica de uma raça
tipicamente humana
tipicamente Brasileira
fenotipicamente diferente.
Se não negrejado externamente
por dentro inteiramente negritude.
Sem se deixar negrume
sem se deixar negróide
e muito menos negrado
pois em sua veia corre o sangue
de uma raça – a negra.
É proibido!
Guardei a imagem
na lente de meu coração
Sou amorosamente
egoísta
Sou assim mesmo:
contrabandista de amores
clandestinos.
Clareza
Quando abri os olhos
deparei-me
com tons azuis calmos
tingidos mansos
rajados no céu branco
de minha paz.
SEPARAÇÃO
Guerra
Batalhas miúdas
Corrosão
Implicâncias
Confusão
Não me encoste
Sai pra lá
Não te aturo
Estou mudo
Não quero falar
Guerra
Batalhas miúdas
Coração machucado
Alma ferida
Vida partida
Vidas esquecidas/ telepáticas
Silêncio
Não quero ouvir
Guerra
Batalhas estúpidas
Feridas expostas
Tudo errado/ pecado
Te mato
Eu morro
Não corro
Sai de mim
É o fim
De uma união.
Frialdade
Nas imagens sensuais coladas e desejadas
surgem às palavras: metáforas em prazeres
retidos - conflitos
Na imagem real - Frieza
Na virtualidade exposta - Beleza.
No conflito interno - Perversidade
Na aparência exposta - Bondade
Dualidade necessária a sua sobrevivência
APRENDIZ
corpo treme
Não tem jeito
Sou marinheiro
Neste mar
Num vai e vem
Eu navego
Não tem como enjoar
Meu corpo chora
Não tem jeito
Sou menino a brincar
Acelero
Fico lento
Tenho medo de parar
Meu corpo aquece
Não tem jeito
Sou homeotermo
Aprendendo a amar
Obscenidade
No mistério criado
surge o tema querido
fingido por belezas
coladas/sobrepostas
a realidade crua/nua/dela
e de mais ninguém.
Horizontalidade
Quando me perguntaram por onde andei, respondi:
- No passado, resgatando o meu futuro.
Sim, trafeguei por caminhos antigos
por caminhos já percorridos
que um dia abandonara
por orgulho
por ignorância
por mediocridade humana
ou seria desumana?
- Talvez!
Sim, recuperei partes
que estavam perdidas
num passado represado
contido em mim.
Sim, voltei ao passado
pra melhor olhar o meu horizonte.
Companhia
Ainda continuo a andar.
E nessa minha andança
passei bem perto de ti
mas... ao olhar
para o mar
para o céu
e para trás
eu não a encontrei.
Neste meu caminhar
procurei
teus passos na areia
tentei
sentir teu cheiro no ar
mas um vazio ficou
pois...
não havia cor
não havia perfume
não havia flor
não havia... você.
Ainda continuarei a andar.
Seguirei por mais uns dias
este meu caminho
de sonhos.
E nele, é certo:
sempre terei você.
Estiada
Depois da chuva
o céu transformou-se
em pasto azul
e como mágica
os brancos carneirinhos
surgiram espalhados
espelhando
a nossa alegria.
Toró
E o céu derramou
no final da tarde-
- de uma única vez -
todo o suor de um dia
ensolarado
típico da estação.
Visão
Seus olhos ressaltaram
- além da textura da imagem -
o sol, o pescador e as gaivotas.
Atrás das embarcações
- cobertas pela neblina
-
o horizonte perdido
na imensa e densa
cortina cinza.
SEGREDO
Saia desta melancolia
provocada
despedida não é o fim
vamos para casa
o dia já terminou
vamos ao encontro
dos nossos
daremos uma desculpa
trânsito
hora extra
qualquer coisa
melhor que nada
vai...
Vamos para casa
sem nos arrepender
temos hora marcada
ninguém vai nos deter
somos pecado
vergonha
ninguém vai compreender
disfarce as marcas deixadas
não demonstre preocupação
amanha será um novo dia
deixe de melancolia
guarde-a em carta codificada
ninguém precisa saber
Clara
E nesta primavera
hesitada
de ventos indolentes
de manhãs mornas
de mar enjoadinho
de tardes serenadas
e noites de poucas estrelas
resta-me fechar os olhos
e sonhar-te.
E nos meus sonhos desenhados
contorno seu corpo
recubro-te ardente
sem estrelas
sem céu
sem lua
sem mar.
Nestes meus sonhos desenhados
de noites escuras
somente você me ilumina
nesta fotografia
inventada por mim.
Paulo Francisco
(ainda caminhando por aí)
Da cor do mar
Ela quer morar na praia
quer tirar dentro de si o mar
- o mar azul
Espalhar em ondas brancas
numa sonoridade única
a voz guardada em seu peito desfeito
- sem contrafeito -
em seu mar azul.
Ela quer morar na praia
compartilhar o seu mistério
nas areias claras de seu mar azul
Ela quer morar na praia
transformar em estrelas
pingentes
todos os beijos secretos de seu amor azul.
Paulo Francisco
Vento amigo
O vento que espalha as folhas secas
que faz bailar as cortinas das janelas
que desmancha levemente os seus cabelos
que leva as nuvens cinzas pra longe daqui
que acaricia a minha face
e traz macio o cheiro de jasmim
O vento que diz seu nome
baixinho em minha orelha
que canta tocando a minha pele
que arrepia a minh´alma
- e ao ver-me triste seca a minha cara
acariciando-a por noites sem fim
Este mesmo vento que espalha
as folhas secas e tenras caídas
ao meu chão
é o mesmo que me empurra
mar afora
que retira a areia de meus olhos
e me carrega em brumas prateadas.
Tenho por ti, vento amigo,a mesma amizade
de outrora, quando comigo brincava
e carregava-me em sonhos e capas,
pipas e linha, aviões de papel
e bilhetes amorosos.
Tenho por ti, meu amigo vento,a mesma admiração
de outrora, quando sentado em muros alheios
avisava-me à hora de partir.
Ah, vento amigo que nunca me deixou
sozinho em horas alegres e dividiu comigo
todos os risos e nunca me esqueceu em minhas aflições.
Ah, velho amigo, carrega contigo e imprima no céu
entre as nuvens brancas o meu nome em azul.
Luzidio
Era tudo tão mágico
tão claro
que seus olhos
fixados em mim
reluziam em minha alma
de tal forma
que de pequena
agigantou-se diante
da íntima claridade.
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