RASANTE

Estávamos sentados na varanda quando avistamos um gavião. Ficamos ali olhando, admirando o planar da rapina. Era absoluto. De repente um voo rasante e uma presa em suas garras. Olhamos um para o outro e não falamos nada. Continuamos a olhar o céu, planando, num voo imaginário e absoluto.

5 comentários:

Rosane Marega disse...

Nossa Paulo, que poder é esse que você tem menino...eu voei!
Beijossssss

Michele P. disse...

Maravilhoso, Paulo! Admiro a forma como você transforma pequenos fatos em poesia.
Saudades!

maria teresa disse...

Voar em sintonia no imaginário é possível sem se ser presa e gavião...
Abracinho meu!

Controvento-desinventora disse...

Por acaso esta ave de rapina foi vista da minha varanda? rs...rs

margoh werneck disse...

"... existem manhãs em que abrimos a janela e temos a impressão de o dia nos está esperando..."
( Charles Baudelaire, poeta francês )

1 beijo