onde a mata se cobria de neblina
e a estrada serpenteava em curvas e desafios. 
Eu me perguntava num silêncio profundo 
para onde estávamos indo.
Não por medo. Não por não confiar.
Simplesmente porque naquele instante
não queria chegar a nenhum lugar.
Queria continuar seguindo em frente
Simplesmente viajando
ziguezagueando em pensamentos
num eterno e doce sonhar.
Paulo Francisco
