FRENTE FRIA (ii)

Manhãs nebulosas
ventanias frias
sóis gelados
gente encolhida
coração apertado
ao meio dia
Outono que se vai
num valsar lento
de um noivo apaixonado
entre folhas que se agitam
Bailarinas frenéticas
rubras, amarelas -
pálidas meninas
levadas pelo vento
em melancolia
Manhãs de outono
aquecidas pelo carvão
da lenha queimada
que virou cinza.

2 comentários:

maria teresa disse...

É assim que sinto o inverno...
Abracinho meu!

lis disse...

Adoro as frentes frias ... também não moro na serra!
O sol me abrasa! rs prefiro a suave noite fria,
bonito poema