A resistência heróica de um pardo confiante
Esquecido na bruma macia de uma manhã qualquer
Invade a melancolia gritante dentro de seu próprio ser
Jogado na sarjeta poética numa rima constante
Esbraveja sua dor adormecida no eco da escuridão
Vem em passos largos a procura de algo
Que não está num caldeirão reluzente
Tampouco no celeste amanhecer
Cerra a alma em ilusória cela
Distorcida por ser cambiante
Sofre calado o heróico pardo
Por um amor que não quer esquecer.
Um comentário:
Menino, teus poemas são ótimos, mas essa imagem... caramba. Tocante.
Abração.
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