BICHOS XIV



















Preguiça

Na mata
Não tem medo de nada
Vêm rapinas
Vem serpente
Até onça pintada
O que de real a apavora
É a crueldade da gente
Que a captura e a maltrata
Sem dó nem piedade
Macho, fêmea ou filhote
Fica à mercê da sorte
Não importa a idade
Pra matar a curiosidade
De certa imbecilidade



Paulo Francisco

Um comentário:

Majoli disse...

Só de ver dona preguiça, assim tão estirada, dormindo bem folgada, já dei uma baita de uma espreguiçada...rsrs.

Uma poesia tão real, quanta maldade fazem com ela, judiação.

Beijos Paulo.