E neste intertexto intimo
- condutor de humores ácidos -
de bramidos tempestuosos
e calmaria aparente
refaço-me em outras peles
banhando-me em cores fortes
cobrindo-me em pesadas camadas de tintas
na tentativa inútil de
esconder as cicatrizes profundas e invisíveis.
Paulo Francisco
3 comentários:
Lindo mas...desejo que em 2015 os teus poemas sejam mais coloridos e...sem cicatrizes.
Um abraço
Graça
Minhas tintas descascaram há muito tempo. No início, ardeu, mas hoje não consigo me imaginar pintando-me de novo.
Cicatrzes são lembranças do muito que se viveu! Abração!
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