DOR






















O ácido corrói internamente aquele ser
Agudas dores transmitem o seu sofrer
Dores incubadas, guardadas a sete chaves
explodem em gemidos finos
intercalados com longos suspiros
O ácido consome lentamente a parede de um querer

Aliviadas lágrimas rolam em curvas
Entre as marcas de um tempo
Já não grita
Já não chora
Já não suspira.
Porque estás morta.

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